#Human Rights
Target:
ListP@n
Region:
Brazil
Website:
valleser.rumo.com.br

A idéia sobre isso, nasceu de uma conversa informal na ListP@n, o propósito era que o transtorno do pânico ganhasse mais repercussão junto aos orgãos de saúde.

Para isso deveriamos levantar uma bandeira, o que quer dizer uma luta que talvez mesmo que seja árdua, seja para o bem de muita gente.

O que queremos dizer é que deveriamos conseguir apoio político, para penetrarmos nos orgãos de saúde, onde pudessemos levar
o transtorno do pânico, a forma incapacitante que ele realmente
leva ao individuo que sofre com isso.

Já aqui, começamos a discordar. O apoio não deve ser político, pois o problema é de saúde e não de política. O problema é de falta de informações, não de descrédito. Pensamos que compete aos psiquiatras
e psicólogos darem a importância ao assunto e não se furtarem de defenderem seus
pacientes portadores de doenças psíquicas incapacitantes.

Competeria então aos profissionais de saúde mental, como formadores de opinião
que são, irem informando os responsáveis pelos orgãos trabalhistas, da incapacidade profissional momentanea (ou duradoura) a que estão sujeitos os portadores de TP.

A bandeira que queremos levantar era justamente para conseguir que uma
pessoa com transtorno de panico, diagnosticada pelos orgaos publicos (INSS) e pudesse receber os benefícios sociais, quando essa pessoa estiver incapancitada para o trabalho.
Sabemos que um psiquiatra pode afastar o paciente do trabalho, porem as perícias médicas do INSS, sao dificeis de reconhecer a gravidade dos sintomas do pânico.

Com relação a incapacidade por doença mental, podemos assegurar que
as patologias psiquiátricas crônicas incapacitantes certamente não incluem
o transtorno do pânico, pois como é óbvio o TP incapacitando em definitivo seria
a excessão e não a regra (o TP tem "cura") mas o mesmo não podemos dizer com relação
as outras doenças psiquiátricas crônicas, pois aquelas, em regra são
incapacitantes sendo que a cura é que a excessão.

Para que isso fosse adiante, teriamos que ter força política. Teriamos que ter alguem que conseguisse levar ao conhecimento
do poder publico o que realmente é o transtorno do pânico.

Insistimos que nao é o poder público que tem saber o que é TP, quem tem que saber sao os profissionais de saúde pública da área da saúde, principalmente a mental.

Acho que isso conseguido, talvez, seria o grande passo para que o TP fosse mais conhecido e respeitado dentro da sociedade como uma doenca, e nao como simples frescura ou ataque de nervos. Não é só o TP que não
é respeitado. As pessoas com sintomas de transtornos neuróticos, sejam eles ansiosos, depressivos, fóbicos, histéricos etc,
também enfrentam esta dificuldade, justamente pela incapacidade da maioria em poder ajuda-las, daí "se eu não puder fazer nada por que não queimar".

Voces ja imaginaram a forca que representa os portadores de TP? Se segundo estatiscas pertencemos a um grupo de 3% a 6% da população total do planeta, imaginem o que isso pode significar no meio político.

Teriamos condicoes de eleger um deputado federal, por exemplo, ou outras coisas mais. Acho que isso seria uma luta construtiva e que deveríamos debater esse assunto, precisamos, pensamos nós, fazer mais pelo portados do distúrbio, nada comercial,
mas para chegarmos onde precisamos, é necessário força política.

O que voce acha?

Discordamos inclusive destes dados de 2% a 4% da população ser portadora de
TP. Senão vejamos:

2-4- %- TP
2-10%- uma forma qualquer de depressão
6 a 10- portadores de um retardamento mental
1 -2%- portador de personalidade psicopatica
1-2%- portadora de esquizofrenia.
3-5%- portadora de uma dependencia qualquer(drogas, medicamentos, alcool)
1-2%- portadora de uma patologia organica com comprometimento mental qualquer
1-2%- portadores de epilepsia
6-10%- portadora de uma patologia ansiosa ou dela derivada (menos o panico) pois
ele ja tem estatistica pronta.

Portanto em uma estatística, teriamos 23% da população comprometida com uma patologia mental. Se puxarmos pelo negativo, este percentual atinge 47%. É por isso que achamos que a luta não
é politica , mas sim profissional. As patologias incapacitantes em psiquiatria ainda não incluem o TP como entre as 15 que mais afastam do trabalho ou incapacitam definitivamente, dai não ter o pânico ainda o estudo sobre sua incapacidade qualitativa e nao quantitativa que deveria ter.

Como voce sabe, a LER (lesão por esforço repetitivo) agora é que está tendo a
abordagem profissional importante que sempre deveria ter tido, justamente por estar sendo dado mais enfase técnica e consequentemente assistencial e de seguridade social
a mesma.Isto se deveu a um esforco dos orgaos medicos, assistenciais e de previdencia do que de um esforço político.

Conseguir que uma pessoa com transtorno de pânico, diagnosticada pelos orgaos públicos (INSS) e possa receber os benefícios sociais, quando essa pessoa estiver incapancitada para o trabalho.

The Benefícios socias para quem tem distúrbio do pânico petition to ListP@n was written by Anonymous and is in the category Human Rights at GoPetition.